No total, a receita do grupo no ano já chega a R$ 13 bilhões, o que significa que 67% do dinheiro que entra na casa ainda vem de anúncios, somando TV aberta, canais pagos, streaming e digital.
Tudo maravilhoso, certo?
Nem tanto... A melhora nos cofres da Plin-Plin ainda fica muito aquém do que costumava ser em tempos — não tão — distantes.
De 2014 para 2024, o faturamento total da Globo caiu mais de 40%, e o lucro foi reduzido pela metade.
Para equilibrar o caixa, a emissora passou a executar cortes e mudar sua estrutura de negócio:
Fim de contratos de exclusividades esportivas (Copa do Mundo, Brasileirão, Copa do Brasil);
Redução e renegociação de contratos dos principais artistas da casa;
Festa de fim de ano de 2025 cancelada para conter despesas.
A pressão por cortes é tanta que, caso o EBITDA deste ano fique abaixo dos 80% do projetado, funcionários devem ficar sem receber PLR (Participação em Lucros e Resultados).