Ser contra os argentinos na Copa do Mundo é quase como uma regra implícita para a maioria dos brasileiros. Mas quando se trata de negócios, o jogo muda.
De janeiro a setembro, as exportações do Brasil para o país vizinho somaram US$ 14,2 bilhões, uma alta de 47% em relação ao mesmo período de 2024.
O superávit comercial — que é a diferença o que vendemos e o que compramos — era negativo no ano passado. Agora, já está na casa dos +US$ 4,7 bilhões.
Grande parte desse avanço vem do setor automotivo: carros e autopeças já representam mais de um terço das vendas brasileiras para a Argentina.
Mas o impacto vai além das fábricas…
… ele também chega às praias brasileiras. Você já deve ter reparado que locais turísticos como Morro de São Paulo (BA), Praia do Rosa (SC) e até a Barra da Tijuca (RJ) estão lotados dos nossos vizinhos.
Com o peso valorizando e o turismo interno argentino ainda caro, 2,8 milhões de argentinos visitaram o Brasil entre janeiro e setembro, movimentando US$ 2,14 bilhões na nossa economia.
Essa combinação de exportações e turismo fez com que os argentinos injetassem o equivalente a 1% do PIB brasileiro na economia só em 2025.