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(Imagem: REUTERS | Evelyn Hockstein)
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Tarifa daqui, tarifa de lá. Logo no início do ano, quando Donald Trump assumiu o comando dos Estados Unidos pela 2ª vez, o mundo já esperava que o comércio internacional viraria uma das pautas centrais do governo.
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Sob o lema do “America First”, Trump usou a caneta como escudo para proteger a indústria americana. O efeito foi um dominó que redesenhou as rotas do comércio global:
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Fevereiro: Trump abriu a porteira impondo 25% de tarifa sobre Canadá e México, além de 10% sobre a China, usando a crise do fentanil e a imigração como pretexto.
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Março: A escalada ganhou corpo com uma tarifa global de 25% sobre aço e alumínio, sem abrir exceções nem para os aliados mais próximos.
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Abril: O chamado “Dia da Libertação” oficializou uma tarifa-base de 10% sobre quase tudo que entrava nos EUA.
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China: O principal alvo viu as tarifas somadas chegarem a insanos 145%, aprofundando a guerra fria econômica entre as duas maiores potências do mundo.
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Brasil: Entramos na mira no segundo semestre, com o anúncio de taxas de até 50% sobre nossos produtos. Ao final do ano, os americanos deram uma trégua parcial — após conversas diretas entre Trump e Lula.
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No fim das contas, as tarifas acabaram impactando muito mais que só a economia global. O que se viu foi um mundo tentando se adaptar ao novo "jeito Trump" de negociar.
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A China acelerou sua independência tecnológica e voltou os olhos para o Sul Global. A Europa, por sua vez, percebeu que a dependência do Tio Sam era um risco alto demais e começou a discutir, a sério, uma política de defesa e economia própria.
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Geopolítica no limite
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Se a economia estava tensa com o "Tariffman", o mapa-múndi contou com a ajuda dele nos diferentes campos de batalha.
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Israel x Hamas: O conflito se arrastou por quase todo o ano, com uma crise humanitária que paralisou a ONU e meses de negociações. O nó só começou a desatar em 13 de outubro, quando Donald Trump mediou e assinou um cessar-fogo histórico.
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Irã x Israel: O susto real veio em junho, quando os dois países saíram das sombras e partiram para o ataque direto com mísseis. A tensão ameaçou engolir o Oriente Médio, mas novamente com a intervenção de Trump, um cessar-fogo foi assinado no mesmo mês.
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Ucrânia x Rússia: Mesmo perdendo o topo do noticiário para Gaza, o conflito completou três anos. 2025 termina com um cenário de exaustão e por hora "congelado", com complexas tentativas para um acordo de paz, junto a…Donald Trump.
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A despedida de Francisco e o Habemus Papa
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Fumaça preta no Vaticano. 2025 também marcou o fim de uma era para os 1,3 bilhão de católicos, com a partida do "Papa do Povo":
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O adeus ao Pontífice. Em 21 de abril, o Papa Francisco faleceu aos 88 anos após um AVC, deixando o Vaticano após 12 anos.
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Com o conclave e a fumaça branca na chaminé da Capela Sistina, quem assumiu como cardeal foi Papa Leão XV, o primeiro Papa estadunidense.
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