Ontem, 55 mil desses atletas tomaram as ruas de Nova York para os tradicionais 42,195 km da NYC Marathon. O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o queniano Benson Kipruto, após uma disputa eletrizante decidida por 16 centésimos. Vale a pena ver.
Mas a história vai muito além do pódio
O que poucos veem é que as maratonas são, hoje, um dos maiores eventos esportivos e de negócios do planeta.
Mesmo sendo organizada por uma instituição sem fins lucrativos, o evento movimenta até US$ 1 bilhão na economia de NY — somando hospedagem, alimentação, turismo e comércio.
As inscrições custam caro (US$ 255 a 315) e, mesmo assim, a procura é tão alta que boa parte das vagas é sorteada. As chances de conseguir correr a maratona são as mesmas de ser aceito em Harvard (2 a 3%).
Além da corrida, o evento virou um desfile de moda esportiva: Adidas, Nike, Hoka e Lululemon promovem corridas, eventos e ativações pela cidade. Tudo para estar presente onde os consumidores high ticket estão.
No fim, o que começou com a ideia de um encontro de pessoas praticando um esporte para se manterem saudáveis virou um business bilionário.