Em mais um outubro, as Angels da Victoria’s Secret voltaram a voar nas passarelas de NY. A marca tentou equilibrar o tradicional glamour do desfile com as pautas de diversidade que vinha aplicando nos anos anteriores.

Voltando um pouco na história… Nascido em 1995, o VSFS somou anos e anos de sucesso. Virou tradição assistir a modelos como Gisele, Ambrósio e Adriana Lima desfilando de lingerie — fora os shows dos artistas do momento, de Katy Perry a Kanye West.

Só que tudo mudou… Em 2018, a audiência do desfile saiu da casa dos 10M para apenas 3 milhões de pessoas. No mesmo período, a participação da marca no mercado de lingerie americano caiu de 33% para 24%.

Após o hiato, agora, a marca tenta reequilibrar os pratos, resgatando as Angels, mas dosando com modelos trans, plus size e de diversos padrões estéticos. Nas redes, o retorno do “glamour dos anos 2000” dividiu opiniões — como era de esperar.

Fato é que o Fashion Show é estratégico para a marca aumentar seu awareness e tentar retomar o carinho do público. Até porque, desde o final de 2021, o valor de mercado da empresa caiu pela metade, estando em torno de US$ 2 bilhões atualmente.

fonte: the news