Depois de voltar do Oriente Médio, Trump recebeu ontem Javier Milei na Casa Branca. O encontro marcou o reforço da aliançae pode garantir aos argentinos um socorro financeiro de US$ 20 bilhões.
Mas o apoio vem com uma condição — ou uma estratégia.O republicano só manterá o plano se Milei vencer as eleições legislativas daqui a menos de 15 dias.
“Se ele perder, não seremos generosos com a Argentina”, disse Trump.
A ideia é que os EUA emprestem dólares para a Argentina reforçar suas reservas, estabilizar o peso e conter a fuga de capitais. É o chamado acordo de swap cambial.
A medida vem em meio à crise prolongada no país latino-americano. Mesmo tendo reduzido a inflação (300%aa → 30%aa) e alcançado superávit fiscal, o país ainda sofre com recessão, desemprego e queda na renda.
O movimento parece uma jogada para tentar marcar território na América Latina e conter a influência chinesa por aqui. Enquanto isso, Trump é criticado por democratas por “financiar um aliado ideológico” durante um shutdown no governo.