Dia histórico. Na madrugada de ontem, os 20 últimos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas foram libertos após mais de 2 anos de cativeiro, marcando o primeiro passo do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.
A entrega, realizada pela Cruz Vermelha, foi acompanhada de um discurso do Trump no Parlamento israelense. Ovacionado por parlamentares e cidadãos, o POTUS foi recebido como “herói da paz”.
Em sua fala, ele disse que “a era do terror no Oriente Médio acabou”, enquanto Netanyahu o chamou de “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”.
Horas depois, Trump viajou ao Egito para formalizar o acordo de cessar-fogo, assinado pelos mediadores Egito, Catar, Turquia e os próprios EUA. Nem Israel, nem o Hamas, estavam presentes.
Analistas veem o acordo como uma grande vitória política de Trump.
Críticos contestam o fim do conflito enquanto não há um plano concreto para desmilitarizar o Hamas e criar o Estado da Palestina.
Trump parece desejar ser lembrado como um homem que parou guerras. Seu próximo “alvo” deve ser o leste europeu. Nesta sexta-feira, Trump deve se encontrar com Zelensky na Casa Branca para discutir quais armas os EUA devem fornecer a Ucrânia.