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Ponte condenada no Acre será interditada pelo Dnit
Publicado em 24/01/2025 09:54
Geral

Ponte condenada no Acre será interditada pelo Dnit

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai interditar uma ponte no trecho da BR-364, rodovia federal que interliga as cidades de Sena Madureira a Manoel Urbano, e por onde é transportada boa parte dos produtos que abastecem o interior do Acre.

A ponte sobre o rio Caeté, no quilômetro 282 da BR-364, será interditada a partir das 11 horas de hoje, conforme informou o superintendente do Dnit no estado, Ricardo Augusto Mello de Araújo.

Inaugurada em 2008, a estrutura vinha sendo monitorada há tempos, pois começou a apresentar problemas estruturais com apenas cinco anos de uso. “Em 2013, surgiram os primeiros efeitos do deslocamento de um dos pilares. Foi feito todo um tratamento, um reforço da estrutura, mas em 2022, o pilar voltou a se deslocar”, disse o superintendente.

“O problema é do solo. A cerca de 80 metros de profundidade, surgiu uma fenda”, explicou Araújo, acrescentando que a existência das trincas no bloco de fundações foi confirmada por inspeções técnicas recentes que atestam que, desde a inauguração da ponte, o deslocamento horizontal da estrutura chega a quase três metros.

“A ideia agora é aproveitarmos a estrutura já existente e fazer uma ponte estaiada, tirando todos os pilares que estavam se movimentando e deixando um vão livre de cerca de 200 metros no lugar”, avaliou Araújo, estimando que a obra custará entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões, pagos pelo próprio Dnit.

Araújo espera ter condições de licitar o projeto básico, contratar uma empresa para realizar os reparos e concluir a obra até meados de 2026. Durante a execução do serviço, a travessia do Rio Caeté será feita com o uso de balsas capazes de transportar todos os tipos de veículos.

Como as balsas foram contratadas pelo Dnit, por meio de licitação, os motoristas não pagarão nada para atravessar o rio. O superintendente, contudo, reconhece que haverá algum transtorno. Isso porque a travessia, que antes era feita em meio minuto, passará a consumir cerca de 30 minutos, dependendo das condições. As informações são da Agência Brasileira de Notícias

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