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‘É INACEITÁVEL ENSINAR IDEOLOGIA DE GÊNERO PARA CRIANÇAS’
Geral
Publicado em 28/02/2023

O deputado José Mendonça Filho (União-PE) assumiu a chefia do Ministério da Educação e Cultura em 2016, logo depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Em sua passagem pelo MEC, ele precisou lidar com temas bastante espinhosos. Entre eles, a formulação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com destaque para a sua decisão de rejeitar a inserção de ensino sobre gênero nas escolas do país — que provocou enorme polêmica naquele momento, especialmente por parte de grupos ideológicos vinculados a partidos de esquerda.

“Procurei durante os debates para a definição da BNCC isolar aspectos ideológicos”, relembra. Tivemos o cuidado de retirar qualquer aspecto que pudesse ser interpretado como um reforço para a famosa ideologia de gênero. Para mim, é inaceitável introduzir, durante a formação de uma criança, temas que são inadequados para a idade e formação educacional naquele instante.”

O parlamentar também critica o governo do PT e trabalha pela viabilização de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autorize o Congresso Nacional a validar ou não os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinados a outros países.

Segundo ele, faltam poucas assinaturas para a proposta ser apresentada à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados — é necessária a adesão de um terço dos parlamentares na Casa. Mendonça argumenta que essa medida pode blindar o Brasil de novos calotes, como os que sofreu no passado recente por empréstimos a paragens governadas por líderes de esquerda.

“A política de empréstimos do BNDES foi um fracasso, redundou em corrupção endêmica, vários fatos envolvendo o Petrolão, que foram detectados durante a apuração da Operação Lava Jato, identificaram que esses financiamentos alimentavam uma fonte de corrupção, que se interligava diretamente com o PT ou com partidos que faziam parte de sua base de apoio de político”, observa. “Minha iniciativa é para permitir que o Legislativo possa controlar essas ações do BNDES e impedir a farra com o dinheiro público.”

fonte: revista oeste

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