Os Estados Unidos responderam ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que as sanções contra o país sul-americano vão continuar “intactas”, até que sejam dados passos concretos para o “regresso à democracia”.
“Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem a reprimir o povo venezuelano e a desviar recursos para práticas corruptas, continuaremos a pressionar o regime com sanções”, declarou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, em entrevista à agência de notícias EFE, na segunda-feira 16.
Pedido de Maduro aos EUA
Na quinta-feira 12, Maduro pediu ao presidente dos EUA, Joe Biden, para suspender “todas as sanções” aplicadas à Venezuela, que, segundo o ditador, são “criminosas”.
O porta-voz do Departamento de Estados dos EUA insistiu que Maduro se sente com a opositora Plataforma Unitária para “resolver os problemas da Venezuela e restaurar a democracia e o Estado de Direito” no país. O governo Biden condicionou o alívio das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações, que estão ocorrendo na Cidade do México.
Apesar da negativa ao ditador, há duas semanas os Estados Unidos deixaram de reconhecer a Presidência interina de Juan Guaidó, opositor de Maduro. O país, contudo, também não reconheceu o governo de Nicolás Maduro como legítimo e aponta o regime como ditadura.
fonte: revista oeste